Só de ouvir falar em entrevista de emprego, muita gente já sente aquele frio na barriga. E, convenhamos, é bem normal. Afinal, tá em jogo aquele trampo dos sonhos, a chance de começar uma nova etapa ou até o primeiro passo pra sair da dependência dos boletos dos pais.
Mas por que será que algumas perguntas parecem armadilhas? Por que às vezes a gente trava, dá branco ou acha que não foi bem, mesmo estando super preparado? Bora entender os principais motivos que te travam na hora e, claro, como driblar cada um deles!
Por que a entrevista de emprego assusta tanto?
Primeiro de tudo, respira. Ficar nervoso é normal! A pressão de querer um trabalho, somada à cobrança interna de parecer perfeito, faz qualquer um suar frio. O medo de errar, de não saber responder ou até de ser julgado pela falta de experiência é super comum, principalmente na vida universitária.
A boa notícia? A maioria dos recrutadores entende isso. Eles não estão ali pra te sabatinar, mas pra te conhecer — e saber se você combina com a vaga e com a empresa.
Os vilões que te travam na entrevista (e como driblar cada um)
Branco na hora de falar de si mesmo
A clássica pergunta “Me fale sobre você” já derrubou muita gente. E acredite: não saber se vender é um dos erros mais comuns.
O que fazer:
Monte um pitch pessoal. Fale de quem você é, seu curso, suas experiências (até projetos da faculdade valem!) e o que te motiva a buscar aquele trabalho. Treine isso na frente do espelho ou com amigos.
Medo de não ter experiência
Se você já pensou “mas eu nunca trabalhei, o que eu vou falar?”, calma! Experiência não é só carteira assinada.
O que funciona:
Fale sobre atividades extracurriculares, trabalhos voluntários, participação em atléticas, centros acadêmicos, eventos, pesquisas ou até aquele TCC que te tirou noites de sono. Tudo isso mostra comprometimento, responsabilidade e trabalho em equipe.
Ah, e se bateu dúvida sobre como valorizar isso no seu currículo online, dá uma olhada nesse conteúdo que preparamos: O que colocar no LinkedIn quando você não tem experiência.
Insegurança com perguntas difíceis
“Qual seu maior defeito?”, “Onde você se vê em 5 anos?” ou “Por que deveríamos te contratar?”… Dá até arrepio, né?
Como sair dessa:
Fale sobre um defeito real, mas que você já esteja trabalhando. Ex.: “Tenho dificuldade em delegar tarefas, mas estou aprendendo a confiar mais no trabalho em grupo.”
Sobre o futuro, seja honesto. Se você não sabe exatamente, tudo bem! Fale sobre estar aberto a aprender, se desenvolver e crescer junto com a empresa.
Na pergunta final, foque no que te conecta à vaga: habilidades, vontade de aprender e motivação.
Ansiedade que paralisa na entrevista de emprego
A ansiedade é campeã em atrapalhar entrevistas. Coração acelerado, fala embolada, branco… quem nunca?
Dicas de ouro:
Respira fundo algumas vezes antes de entrar. Funciona real!
Chegue com antecedência (se for online, teste internet, áudio e vídeo antes).
Leve anotado alguns pontos sobre a empresa e sobre você mesmo.
Se der aquele branco, seja sincero: “Desculpa, fiquei nervoso, poderia repetir a pergunta?”. Isso demonstra autenticidade.

Bora se preparar: roteiro prático pra mandar bem
Estude a empresa: missão, valores e cultura. Isso mostra que você realmente quer fazer parte dali. E, cá entre nós, isso pesa muito na escolha dos candidatos.
Revise a vaga: entenda o que eles estão procurando. Assim, você direciona suas respostas para mostrar que tem tudo a ver.
Pratique perguntas comuns: até as mais clichês fazem diferença. Prepare respostas pra falar sobre você, pontos fortes, fracos, por que quer aquele trabalho, etc.
Cuide da comunicação não-verbal: postura, olhar, tom de voz… tudo conta. Mesmo na entrevista online.
Escolha bem sua roupa: alinhado com a vibe da empresa. Nem formal demais, nem desleixado.
Tenha perguntas na manga: demonstrar interesse é chave! Pergunte sobre o dia a dia da função, desafios do cargo ou próximos passos do processo.
O que os recrutadores realmente querem saber?
Muita gente encara a entrevista como uma prova cheia de pegadinhas, mas a real é que os recrutadores querem entender três coisas básicas:
Se você sabe fazer o que a vaga pede — ou, pelo menos, se tem potencial pra aprender.
Se você tá realmente afim do trabalho, se existe motivação além do salário no fim do mês.
Se você combina com a cultura da empresa, aquele famoso “fit cultural”.
Saber disso muda tudo. Suas respostas ficam mais alinhadas, você para de tentar parecer perfeito e começa a mostrar quem você é de verdade — e isso pesa muito mais do que você imagina.
Extras que fazem diferença (e quase ninguém fala)
Simule uma entrevista: peça pra um amigo te fazer perguntas e te avaliar.
Grave você respondendo: ajuda muito a perceber vícios de linguagem, postura e onde pode melhorar.
Cuide da dicção: falar claro e com segurança te faz parecer muito mais preparado.
Depois da entrevista de emprego… E agora?
Pouca gente fala disso, mas o pós-entrevista também conta pontos!
Manda aquele agradecimento sincero. Um e-mail ou mensagem agradecendo pelo papo, reforçando seu interesse e disponibilidade. É elegante e demonstra profissionalismo.
Reflete sobre como foi. Onde você se sentiu bem? Onde travou? Isso te ajuda a ajustar a rota pros próximos processos.
Dá um tempinho, mas não some. Se passou o prazo que te deram e ninguém respondeu, pode (e deve!) perguntar educadamente sobre o status. Isso mostra interesse, não cobrança.
Entrevista de emprego não precisa ser um bicho de sete cabeças!
Se você chegou até aqui, já percebeu que entrevista de emprego é mais sobre se conhecer, se preparar e ser autêntico, do que sobre tentar ser alguém que você não é. Errar uma palavra, ficar nervoso ou não saber algo não te elimina — ser genuíno, sim, te destaca!
E se quiser dar um próximo passo na sua jornada profissional, dá uma olhada também no nosso guia sobre empregabilidade para universitários. Tem dicas valiosas pra você se posicionar ainda melhor no mercado de trabalho.
Vai por nós: se prepara, acredita no seu potencial e bora mandar bem na entrevista de emprego para conquistar esse trampo!