Treinar na academia da faculdade vale a pena ou é só dor de cabeça?

Todo semestre é a mesma história: você decide que vai começar a treinar. A motivação vem com força, o tênis esportivo até reaparece do fundo do armário, mas… a dúvida bate forte. Será que vale a pena usar a academia da faculdade ou é cilada total?

A verdade é que, no meio da correria de provas, trabalhos e café em excesso, encaixar uma rotina de exercícios já é um desafio. E quando a solução parece estar logo ali, do lado do RU ou atrás do bloco C, rola aquela pergunta inevitável: será que o espaço da própria faculdade dá conta do recado?

Spoiler: depende. Mas calma que a gente te ajuda a entender melhor esse dilema universitário.

Academia na faculdade: o que observar antes de começar?

1. A praticidade de ter uma academia no campus

Vamos começar com o ponto que mais brilha os olhos de qualquer estudante cansado: comodidade.

Imagina só: sair da aula e, em menos de cinco minutos, estar se alongando no colchonete ou puxando ferro. Nada de gastar tempo (ou grana) com deslocamentos. A academia da faculdade costuma estar estrategicamente posicionada para facilitar a vida de quem já passa o dia inteiro no campus.

Além disso, muitas oferecem horários estendidos — inclusive com aulões de funcional, yoga, dança ou musculação — pensados justamente para atender quem tem horários malucos entre uma disciplina e outra. E pra completar, tem o fator custo: em muitas instituições, o uso é gratuito ou com valor simbólico.

Ou seja: praticidade e economia? Temos.

2. A estrutura é boa mesmo?

E aí chega a parte delicada: a estrutura.

Nem toda academia universitária vai ser um paraíso do crossfit. A depender da faculdade, o espaço pode ser mais simples, com alguns aparelhos meio datados e falta de manutenção. Já outras investem forte e têm até professor de educação física por perto pra ajudar na execução dos exercícios.

É importante entender que a estrutura pode variar bastante. Por isso, vale investigar:

  • Quais são os equipamentos disponíveis?

  • Os aparelhos funcionam bem ou estão sempre quebrados?

  • Há acompanhamento profissional?

  • O espaço é seguro e bem iluminado?

Se possível, faz aquele tour pelo local antes de se comprometer com uma rotina de treinos. E troca uma ideia com colegas que já usaram a academia — ninguém melhor que quem vive a parada pra dar feedback real.

3. Horários lotados e filas eternas: o lado B da experiência

Nem tudo são endorfinas.

Um dos principais problemas relatados por estudantes que treinam na academia da faculdade é o excesso de gente nos horários de pico. Afinal, se todo mundo sai da aula às 18h e tem a mesma ideia genial de treinar antes de ir pra casa, o resultado não podia ser diferente: fila no supino, aglomeração no espelho e tempo de treino dobrando.

Pra fugir disso, o segredo é testar horários alternativos — bem cedo ou no meio da tarde, se possível. Mas, claro, isso nem sempre bate com a rotina de quem tem disciplinas mais rígidas.

Então, se você curte treinar com foco total e odeia esperar, talvez precise avaliar se o estresse vale a economia.

4. Ambiente universitário: motivador ou desconfortável?

Esse tópico divide opiniões.

Tem gente que ama a vibe coletiva da academia da faculdade. É onde rolam encontros inesperados, bate-papos entre séries de abdominal e aquela forcinha mútua pra manter a frequência nos treinos. Sem contar que ver colegas se esforçando pode ser um empurrãozinho motivacional.

Mas também tem quem ache o ambiente um pouco intimidador. Principalmente se você tá começando a treinar agora ou não se sente 100% confiante com os exercícios. Nesses casos, o medo de ser julgado ou esbarrar com aquele crush no meio de um treino suado pode ser um baita bloqueio.

A dica? Se der, vá com um amigo ou amiga — isso ajuda bastante a quebrar o gelo. E lembre: todo mundo começou de algum lugar, e ninguém ali tá em competição com você.

5. Regras, burocracias e o que ninguém te conta

Nem sempre dá pra simplesmente chegar, trocar de roupa e treinar.

Algumas universidades exigem matrícula em programas específicos, atestado médico, termo de responsabilidade e, às vezes, até entrevista com um professor. Tudo isso pode ser um empecilho — principalmente pra quem quer começar rápido e sem muita enrolação.

Por outro lado, esse tipo de controle também garante que o espaço funcione de forma mais segura e organizada. Vale conferir com antecedência quais são as exigências da sua instituição e já ir se preparando.

Aliás, se o seu perfil for mais livre, talvez essa etapa burocrática seja um motivo pra procurar outras opções.

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Não gostar de academia não é desculpa. Conheça outras opções para se exercitar. / Foto: Freepik.

6. Alternativas criativas pra quem não curte a ideia

Se a academia da faculdade não te convence (seja por lotação, ambiente ou burocracia), tudo bem. Dá pra manter o movimento em dia de outros jeitos — e a gente tem até algumas sugestões aqui nesse conteúdo cheio de ideias pra quem odeia academia, mas quer se mexer.

Caminhar no campus, participar de esportes universitários, usar aplicativos de treino ao ar livre ou até montar um mini circuito em casa são saídas viáveis.

O mais importante é encontrar um jeito de se movimentar que faça sentido pra você e combine com a sua rotina.

E o saldo final? Vale a pena usar a academia do campus?

Depois de pesar os prós e contras, a resposta é: pode valer muito a pena — se a estrutura estiver legal, o horário encaixar na sua rotina e você se sentir bem naquele ambiente. A academia da faculdade pode ser um super aliada pra quem quer economizar, aproveitar melhor o tempo e ainda manter o corpo em movimento.

Mas também não tem problema nenhum dizer “não é pra mim” e buscar outras formas de cuidar da saúde. A chave é entender suas prioridades, respeitar seus limites e fazer escolhas que tornem a vida universitária mais leve — não mais estressante.

Seja puxando ferro no campus ou dançando no quarto, o importante é se mexer. Afinal, o que vale mesmo é o movimento.

Curtiu a ideia ou já passou perrengue tentando treinar na academia da faculdade? Conta pra gente nos comentários ou marca a gente nas redes! Bora trocar experiências e fazer a vida universitária mais ativa (e divertida)?

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