Estágios: a nova era com trabalhos remotos e freelances

Se você ainda acha que os estágios ainda são sinônimos de pegar ônibus lotado, café frio e tarefas repetitivas no escritório… pode atualizar essa ideia agora mesmo! O universo dos estágios mudou — e muito. O trabalho remoto, os freelances e até modelos híbridos estão moldando uma nova realidade para universitários que buscam aquele combo perfeito: ganhar experiência, fazer uma graninha e, claro, conciliar tudo isso com as aulas (e às vezes com aquele rolê também).

Bora entender como funciona essa nova era dos estágios e como você pode surfar nessa onda?

A revolução dos estágios

A pandemia acelerou uma transformação que já estava no horizonte: o crescimento do trabalho remoto. E adivinha? Isso chegou com força total também no universo dos estágios.

Muitas empresas perceberam que não precisam mais dos estagiários presencialmente todos os dias. Afinal, se dá pra codar, criar posts, fazer análises, planejar campanhas ou até revisar documentos de qualquer lugar, por que não?

E não para por aí! Junto dos estágios remotos, uma outra tendência também ganhou espaço: os freelances. Sim, aquele job pontual que você faz, entrega e recebe sem, necessariamente, ter um vínculo formal com uma empresa.

Vantagens dos estágios que todo universitário ama

Se você acha que só quem ganha é a empresa, tá enganado. Olha só as vantagens dessa nova era dos estágios e freelances:

  • Flexibilidade de horários: Dá pra encaixar aquele job entre uma aula e outra, ou até trabalhar à noite (se você for do time dos notívagos).

  • Economia de tempo e dinheiro: Adeus trânsito, transporte público e marmita cara.

  • Mais opções no mercado: Você pode trabalhar para empresas de qualquer lugar do país — e até do mundo!

  • Desenvolvimento de autonomia: Trabalhar de casa exige organização, responsabilidade e gestão de tempo. Skills que valem ouro em qualquer carreira.

  • Chance de testar várias áreas: Os freelances permitem experimentar projetos diferentes, sem o compromisso de longo prazo.

Nem tudo são flores… os desafios também existem

Claro que nem tudo é perfeito, né? Trabalhar de casa ou pegar freelances tem seus perrengues. Bora falar deles sem filtro:

  • Foco total: Trabalhar na mesma mesa onde você joga, estuda e maratona séries pode ser complicado. A procrastinação vive à espreita.

  • Isolamento: Aquele cafezinho com a galera do escritório? Esquece. No home office, é você, seu computador e, talvez, seu gato passando na frente da câmera.

  • Gestão de tempo: Conciliar entregas, prazos e provas pode virar um jogo de malabarismo.

  • Limites pouco claros: É fácil cair na armadilha de “só mais um e-mail” às 23h.

Dicas de ouro pra não surtar (e mandar bem nos estágios)

Quer fazer essa experiência dar certo de verdade? Então anota aí umas dicas valiosas:

Organize sua rotina

Use planners, Google Agenda, Notion ou até aquele caderno velho. O importante é visualizar seus prazos de estágio, freelances e facul.

Crie um espaço de trabalho

Nem que seja um cantinho improvisado. Seu cérebro precisa entender: “aqui eu trabalho, ali eu descanso”.

Respeite seus horários

Não caia na cilada de virar noite trabalhando. Equilíbrio é tudo pra não surtar.

Cuide da saúde mental

Parece papo de coach, mas não é: pause, alongue, respire. Você não é uma máquina.

Busque oportunidades seguras

Existem plataformas confiáveis pra encontrar vagas. Inclusive, se quiser dar aquele gás, nós separamos os três melhores sites pra achar estágio pra te ajudar.

Quais áreas oferecem mais estágios e freelances remotos?

Nem todo estágio se encaixa no trabalho remoto, mas a verdade é que algumas áreas estão dominando esse modelo — e quem é universitário dessas faculdades tá rindo à toa!

  • Marketing e Comunicação: Se você manja de texto, design, social media, edição de vídeo ou até tráfego pago, o home office é praticamente o habitat natural. Empresas vivem caçando criativos prontos pra atuar de qualquer lugar.

  • Tecnologia: TI e desenvolvimento estão disparados na frente. Programadores, UX/UI designers, devs front e back-end… O mundo é literalmente seu escritório.

  • Administração, Dados e Finanças: Funções como análise de dados, controle financeiro, gestão de planilhas e atendimento ao cliente online estão cada vez mais sendo feitas de casa.

  • Educação: Quem diria, hein? Aulas de reforço, produção de conteúdo didático, revisão e até tradução estão super em alta pra quem quer atuar remotamente.

E não para por aí! Até áreas mais tradicionais, como jurídico e RH, começaram a se abrir pro remoto em funções como análise de contratos, consultoria, recrutamento e seleção online.

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Os freelances ajudam, mas eles substituem financeiramente o estágio ou CLT no ensino superior? / Foto: Unsplash.

Dá para viver só de freelances na faculdade?

A pergunta que não quer calar: roda? A resposta é… sim, mas com ressalvas.

Viver só de freelances enquanto faz faculdade é possível, principalmente nas áreas mais digitais. Mas não se engane: exige disciplina braba, capacidade de se organizar, precificar bem e fazer networking pra garantir uma demanda constante de trabalhos.

Por um lado, o freelance te dá mais liberdade e, dependendo da sua dedicação, pode até render mais que uma bolsa de estágio. Por outro, não tem aquele fixo garantido, nem benefícios como vale-transporte ou chances de efetivação.

Quem escolhe esse caminho precisa montar uma carteira de clientes, organizar as finanças (porque vai ter mês com muito job e outro meio parado) e aprender a negociar prazos, valores e escopos.

Se você curte liberdade, não gosta de rotina e manja das suas habilidades, pode ser um baita caminho. Mas, se preza pela segurança e constância, talvez o estágio fixo (remoto ou não) ainda seja a melhor pedida.

Freelance ou estágios: o que escolher?

Se bateu essa dúvida, relaxa. A verdade é que não existe certo ou errado — tudo depende dos seus objetivos:

  • Quer segurança, aprendizado contínuo e chances de efetivação? Vai de estágio.

  • Prefere liberdade, variedade de projetos e ganhos mais rápidos? Se joga nos freelances.

Inclusive, se quiser entender direitinho as diferenças entre trainee e estágio, a gente explicou tudo neste conteúdo aqui.

Soft skills: as habilidades que fazem a diferença no remoto

Sabe aquele papo que todo recrutador ama? Pois é, no remoto ele faz ainda mais sentido. Trabalhar de casa ou pegar freelances exige, além da parte técnica, um arsenal de soft skills afiado.

  • Comunicação: Saber se expressar bem, principalmente por texto (e-mails, chats, briefings), é essencial pra não ter ruído nos jobs.

  • Organização: Com mil tarefas rolando, se você não tiver controle sobre prazos, já era.

  • Autonomia: Ninguém vai ficar te lembrando o tempo todo. É você por você.

  • Proatividade: Resolver, perguntar, propor — quem espera demais no remoto, perde.

  • Inteligência emocional: O job não saiu como esperavam? Feedback difícil? Aquele cliente meio estressado? Respirar fundo e seguir em frente faz parte do jogo.

Aliás, dominar essas habilidades não serve só pro estágio remoto ou freelance, mas pra qualquer carreira hoje em dia. Quem manda bem nisso tá sempre um passo na frente.

O futuro é agora e ele é remoto (ou quase)

A real é que o mercado de estágio nunca mais será o mesmo. O trabalho remoto e os freelances vieram pra ficar, oferecendo mais possibilidades pra quem tá na universidade e quer construir uma carreira sem abrir mão de qualidade de vida (e uns rolês, claro).

Se você ainda não se jogou nesse universo, tá esperando o quê? As oportunidades estão batendo na sua tela, prontinhas pra você clicar.

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