Se você está na saga de completar as horas complementares da faculdade sem cair no tédio, talvez seja hora de olhar pros games com outros olhos, não só jogando, mas criando. Sim, o desenvolvimento de jogos pode ser a chave para unir criatividade, aprendizado e aquele certificado que faltava pra bater a meta do semestre. E o melhor: tudo isso de um jeito divertido, prático e cheio de possibilidades para o seu portfólio.
Por que o desenvolvimento de jogos vale como horas complementares?
Antes de tudo, vale entender que atividades extracurriculares que envolvem produção criativa, resolução de problemas e aplicação de conhecimentos interdisciplinares são ouro puro quando o assunto é validar horas complementares. Criar um jogo envolve lógica, design, storytelling, programação, testes… ou seja, é um projeto completo!
Além disso, dependendo do curso, o game pode dialogar diretamente com a sua formação, como em áreas de TI, design, pedagogia, psicologia e até comunicação. Isso sem contar que algumas instituições valorizam ainda mais se o projeto tiver impacto social, educacional ou cultural.
Como desenvolver um jogo e validar as horas complementares
Aqui vai um passo a passo que pode ajudar quem quer se aventurar por esse caminho:
1. Escolha a plataforma (sem complicar)
Você não precisa ser um expert em Unity ou Unreal pra começar. Existem ferramentas intuitivas como:
Construct
GDevelop
Scratch (ótimo para games educacionais)
RPG Maker
O importante é focar no que você quer comunicar ou ensinar com o jogo — e não no gráfico hiperrealista.
2. Documente tudo
Essa parte é essencial! Ao longo do processo de criação, vá registrando:
Roteiro do jogo
Ideia principal e objetivos
Ferramentas utilizadas
Etapas de desenvolvimento
Print do jogo em funcionamento
Relatório final (vale caprichar!)
Com esse material em mãos, fica mais fácil justificar o aproveitamento como horas complementares para sua coordenação. E, se quiser garantir ainda mais credibilidade, dá uma olhada neste conteúdo sobre portfólio e horas complementares.
Que tipo de jogo pode valer horas complementares?
Aí vai a boa notícia: praticamente qualquer tipo! Mas alguns ganham destaque quando o assunto é validação. Veja só:
Jogos educacionais
Criados com o objetivo de ensinar algo — desde matemática básica até noções de cidadania.
Jogos voltados à saúde mental ou inclusão
Muito usados em projetos de psicologia, pedagogia e assistência social.
Jogos experimentais ou conceituais
Aqueles que desafiam a lógica tradicional e propõem reflexões, mesmo que curtos e simples.
Jogos aplicáveis a contextos reais
Como simulações, treinamentos ou protótipos úteis para empresas ou instituições.
Já pensou em transformar isso em um curso?
Se você for mais ambicioso e quiser criar um minicurso ou workshop mostrando como desenvolveu o jogo, melhor ainda! Além de criar um game, você pode ensinar outras pessoas e até montar uma trilha de aprendizado, o que também pode contar como atividade complementar.
E mais: se você já fez um curso de desenvolvimento de jogos, ele também pode ser validado. Basta seguir os passos certos, como mostramos neste conteúdo completinho aqui.
Desafios comuns no desenvolvimento de jogos para horas complementares (e como superar)
Não pense que é só diversão e sucesso. Existem alguns desafios que podem aparecer pelo caminho:
Falta de tempo: dividir o projeto em etapas e estabelecer prazos realistas ajuda a manter o ritmo sem atropelos.
Dificuldade técnica: usar plataformas mais simples e buscar tutoriais na internet pode ser um bom começo.
Aprovação da coordenação: mantenha o diálogo aberto com professores e responsáveis para evitar surpresas.
Com organização e paciência, esses obstáculos são superáveis e fazem parte do processo de aprendizado.

Ferramentas e cursos gratuitos para ajudar no desenvolvimento de jogos e nas horas complementares
Se está começando do zero, alguns recursos gratuitos podem ser seus melhores amigos:
Unity Learn: plataforma oficial da Unity com cursos para iniciantes.
Codecademy: cursos básicos de programação que ajudam a entender a lógica dos jogos.
Coursera e Udemy: possuem cursos gratuitos ou baratos sobre design e desenvolvimento de games.
YouTube: inúmeros tutoriais passo a passo para várias ferramentas de criação.
Aproveitar essas ferramentas pode acelerar seu desenvolvimento e garantir que o projeto seja bem feito para validar as horas complementares sem stress.
Vantagens de criar jogos para a faculdade
É divertido: convenhamos, é bem mais legal que resenhar um livro que você nem curtiu.
Você aprende de verdade: criar um jogo exige pensamento crítico, lógica e criatividade.
Portfólio na prática: dá pra usar esse projeto no LinkedIn, na entrevista de estágio ou até no TCC.
Trabalho em equipe: se você chamar colegas para participar, ainda desenvolve habilidades de colaboração.
Facilidade na aprovação: com um relatório bem feito e a relevância do projeto, as chances de aceitarem são grandes.
Cuidados importantes na hora de validar o projeto
Nem tudo são flores no mundo acadêmico, então anota aí o que não pode faltar:
Consultar as diretrizes da sua faculdade
Cada instituição tem suas próprias regras sobre o que pode ou não ser aceito como horas complementares. Dá aquela conferida no regulamento antes de começar a produção.Ter um orientador (se possível)
Professores que atuam com jogos, tecnologia ou educação costumam ser grandes aliados nesse tipo de projeto. Eles podem te orientar e até assinar o relatório, facilitando a validação.Evitar plágios ou reaproveitamento sem adaptação
Se você basear seu jogo em algo que já existe, cite as fontes. E, se for reutilizar algum trabalho antigo, mostre claramente o que foi atualizado ou adaptado.
Posso fazer isso em grupo?
Claro! Inclusive, é uma excelente oportunidade para dividir tarefas e aprender com outras pessoas. Em um grupo, dá pra separar por áreas:
Um cuida da programação
Outro do design
Outro do roteiro
Outro da apresentação final
E todo mundo sai com horas complementares, experiência e um jogo na bagagem. Legal, né?
Dá para ganhar até mais que horas complementares com isso…
Se o jogo for bom e bem apresentado, ele pode te render prêmios acadêmicos, convites para eventos e até oportunidades de estágio ou freelance. Já pensou? Um simples projeto de faculdade abrindo portas pro mercado de games? Pois é, não subestime o potencial do que você cria entre uma aula e outra.
Horas complementares na prática: como o desenvolvimento de jogos pode transformar seu percurso acadêmico
O desenvolvimento de jogos não é só uma alternativa inteligente para quem quer ganhar horas complementares, é também um exercício completo de criatividade, técnica e iniciativa.
Dá pra se divertir, aprender, colaborar, inovar e ainda ganhar pontos com a coordenação. Então, se bateu aquela dúvida sobre como juntar o útil ao agradável, agora você sabe: criar jogos é uma jogada de mestre.
E se quiser mais ideias de como turbinar seu portfólio enquanto acumula horas complementares, dá um pulo no nosso conteúdo especial sobre isso aqui. Bora colocar esse game em prática?