Perrengues: histórias inacreditáveis que acontecem na faculdade

,Quem já passou pela faculdade sabe que, entre uma prova e outra, a vida acadêmica reserva episódios dignos de novela, filme de comédia e, às vezes, até de suspense. Se você é calouro, prepare-se. Se já é veterano, vai reconhecer cada linha. Afinal, os perrengues são parte do currículo oculto que ninguém conta no tour da universidade.

Ao longo dessa jornada, reunimos histórias reais (e surreais) que chegaram até a gente através de colaboradores, amigos e colegas de sala. É o tipo de conteúdo que faz rir, chorar e pensar: “podia ser eu”. Spoiler: provavelmente foi.

Perrengues e coisas que só acontecem na faculdade

A vez em que a república virou cenário de filme trash

Tudo começou com uma festa regada a vodka barata e playlists questionáveis. No meio da madrugada, um dos moradores resolveu cozinhar miojo — com energético no lugar da água. O cheiro era uma mistura de químico com derrota. O fogão sobreviveu, mas a dignidade… nem tanto.

Ah, e não foi a única vez. Teve também o episódio da visita inesperada: um gambá (sim, um gambá) invadiu o banheiro e causou uma cena que parecia saída do Jackass. No dia seguinte, a república entrou pro ranking das mais insanas do Brasil. Com razão.

Provas, pressão e um surto coletivo no laboratório

Na semana de provas, o laboratório de química virou palco de um drama coletivo. Entre tubos de ensaio e soluções indecifráveis, alguém confundiu o reagente e causou uma fumaça estranha que acionou o alarme de incêndio. Todo mundo saiu correndo, menos o professor, que terminou o café como se nada tivesse acontecido.

Resultado: três horas na calçada, uma bronca da direção e um novo apelido pro grupo da turma: Os Alquimistas do Caos.

Perrengues iniciais: a clássica saga do calouro perdido

Calouro, se você ainda não passou por isso, sua hora vai chegar. Um dia, você simplesmente entra na sala errada, assiste 40 minutos de aula de um curso que não é o seu, e só se dá conta quando o professor diz: “Alguém aqui não é de engenharia naval?”

Essa é daquelas histórias que todo mundo já viveu ou conhece alguém que viveu. A diferença entre calouros e veteranos? É que o veterano só ri e filma.

Gincanas, trotes e um porquinho no meio do campus

As semanas de recepção aos calouros sempre prometem. Num desses trotes, a turma decidiu levar um porquinho de verdade para o campus como “mascote da geração”. Deram até nome: Baconildo. O problema? Ele fugiu e ninguém conseguiu pegar.

Baconildo virou lenda urbana, com direito a perfil no Instagram e teorias conspiratórias. Dizem que ele vive nos jardins da reitoria e aparece nos dias de prova. Outros juram que ele foi adotado pela república de zootecnia.

A madrugada sem luz e o trabalho em grupo (que ninguém fez)

Clássico dos clássicos: grupo de cinco, só dois fazem algo, e mesmo assim na última hora. Em uma dessas, a energia caiu no meio da madrugada do prazo final. O desespero bateu, os dados sumiram, e a única cópia salva estava num print do WhatsApp.

Apresentaram assim mesmo: print no slide, emoji de fogo incluso. O professor, incrivelmente, deu um 6,5. Milagre? Talvez. Mas fica a dica: sempre salve tudo no e-mail. E reze pra não ter blackout.

Calouros, veteranos e a trollagem que saiu do controle

Todo mundo sabe que a relação entre calouro e veterano é, digamos, peculiar. Tem quem leve na esportiva e quem acabe passando por um batismo digno de reality show. Teve o caso do calouro que foi “presenteado” com um mapa falso da faculdade — e passou três dias tentando achar o “bloco Z”, que simplesmente não existe.

Essa e outras pérolas rolam soltas nos corredores, e a gente até fez um post pra falar dessas diferenças hilárias entre calouros e veteranos. Spoiler: todo veterano já foi o calouro perdido (e zoado).

Perrengues que quase todos passam: Quando o estágio vira filme de terror

Um estudante de enfermagem, começou o estágio empolgado. No primeiro dia, entrou numa sala de emergência e… desmaiou. No segundo, foi atender um paciente e confundiu a ficha. Por fim, no terceiro dia, conseguiu acertar — mas derrubou a bandeja inteira de materiais no chão.

Depois de uma semana, a equipe já o chamava de “Desastrado Oficial”. Mas ele persistiu, terminou o estágio com nota alta e hoje é um excelente profissional. Moral da história? A faculdade te testa. E muito. Mas também te ensina que cair (ou desmaiar) faz parte.

Quando o TCC quase foi sabotado por um pen drive

Imagine entregar o TCC, depois de meses sem dormir, e descobrir que o arquivo está corrompido. Foi o que aconteceu com a Bia, do curso de Direito. O detalhe? Ela salvou o trabalho apenas em um pen drive comprado numa banca de jornal.

Desespero. Suor frio. Choro silencioso. No fim, ela conseguiu recuperar o arquivo com a ajuda de um colega hacker do curso de TI (sim, eles existem e são nossos heróis). A lição? Salve em 83 lugares diferentes e reze para o Santo Backup.

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Sobreviver aos perrengues do final de semestre é o verdadeiro diploma. / Foto: Freepik.

Final de semestre: clássico dos perrengues

Em resumo, essa é a fase em que a vida vira um looping de café e prazos. Não dá pra falar de faculdade sem citar o clássico: a entrega de trabalhos em sequência, provas acumuladas e a inevitável quebra emocional que acontece às 3h da manhã. Aliás, é nessa época que a galera começa a conversar com o Google Docs, criar teorias sobre o sumiço de professores e prometer que “no próximo semestre, eu começo tudo antes”.

Conselho: não começa.

Quando a gente ri dos perrengues… depois

Esses perrengues da faculdade, por mais insanos ou desesperadores que pareçam na hora, viram memórias que a gente carrega com um sorrisinho no rosto. E fazem parte da formação tanto quanto os livros, as aulas ou os seminários.

Enfim, se você está passando por um deles agora, respira fundo. Afinal, você vai sobreviver — e um dia ainda vai contar essa história numa roda de bar ou, quem sabe, aqui com a gente no HiCampi. Porque se tem uma coisa garantida na vida universitária, é que o perrengue vem. Mas passa. E, inclusive, rende ótimas risadas depois.

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