Hostel ou Airbnb? O melhor custo-benefício para trips universitárias

Viajar com a galera da faculdade é quase um rito de passagem. Mas quando chega a hora de reservar onde dormir, bate aquela dúvida: hostel ou Airbnb? Em meio à empolgação com as trips universitárias, ninguém quer gastar mais do que precisa — e todo mundo quer uma cama decente no fim do rolê. Por isso, bora descomplicar essa escolha com base no que realmente importa: custo-benefício, praticidade e vibe da viagem.

Trips universitárias: onde se hospedar?

O espírito coletivo dos hostels

Se o plano é se jogar numa cidade nova, conhecer gente do mundo todo e gastar o mínimo possível, o hostel pode ser o seu melhor amigo. Eles geralmente têm diárias bem mais acessíveis, principalmente em quartos coletivos. E olha, tem hostel com estrutura tão boa que parece hotel boutique — com café da manhã, área comum com jogos, eventos e até barzinho.

Pontos fortes do hostel:

  • Preço: Ideal pra dividir a grana com mais rolês, comes e bebes.

  • Socialização: Perfeito pra quem curte conhecer novas pessoas e histórias.

  • Localização: Muitos estão bem no centro ou em regiões turísticas, o que facilita os deslocamentos.

Mas tem que ir com o coração aberto: dividir quarto com desconhecidos pode render amizades, mas também roncos e luz acesa às 3 da manhã. Se o grupo da faculdade é grande, vale tentar reservar um quarto inteiro só pra galera. Já ajuda a manter o clima da trip mais fechado e com menos surpresas.

Airbnb: liberdade, conforto e clima de “casa da galera”

Por outro lado, o Airbnb caiu no gosto de quem quer um pouquinho mais de liberdade. Imagina dividir uma casa com a galera da faculdade, montar o próprio churras e ainda ter espaço pra esticar o cochilo pós-praia sem barulho de quarto ao lado? Sim, isso é possível.

O lado bom:

  • Mais privacidade e conforto.

  • Cozinha equipada = economia com comida.

  • Ideal pra grupos grandes (divide bem e sai barato).

O lado nem tão bom:

  • Pode ser mais caro em datas concorridas.

  • Precisa checar taxas extras e regras da casa.

  • Nem todo anfitrião é “gente boa” como na descrição.

Ah, e atenção: se a ideia for economizar geral, dá uma olhada nesse conteúdo que a gente preparou pra quem divide república ou apê com a galera: Dividir apartamento ou república: o guia para não cair em ciladas.

O tamanho do grupo muda tudo. Como escolher com base na galera?

Viagem solo ou dupla?

Tá indo só você e mais um parça? O hostel pode ser a melhor opção. Os quartos duplos ou triplos com banheiro compartilhado já resolvem, e ainda dá pra conhecer gente nova.

Grupos grandes = mais negociação

Agora, se a trip inclui o bonde completo da sala — tipo seis pessoas ou mais — o Airbnb brilha. Dá pra dividir o aluguel da casa, fazer vaquinha pra as refeições e ainda montar aquela logística mais tranquila, tipo revezar o banheiro sem precisar sair da cama às 6h.

Localização é economia disfarçada

Pode parecer detalhe, mas onde você se hospeda muda tudo. Um hostel baratinho longe dos rolês pode custar caro em Uber, tempo e paciência. Um Airbnb perto do metrô, por outro lado, pode salvar tanto o bolso quanto a vibe do passeio.

Dicas de ouro:

  • Ficar perto da universidade do evento ou congresso.

  • Hospedagens a uma caminhada dos bares e atrações.

  • Regiões com fácil acesso ao transporte público.

Aliás, se o lugar tiver tudo por perto, até aquela preguiça de sair à noite some rapidinho.

Segurança e reputação: não dá pra brincar com isso

Vamos combinar que, numa trip universitária, a gente quer curtir sem preocupação. Por isso, escolher hospedagens com boas avaliações é essencial — e isso vale pra qualquer plataforma.

Fica de olho:

Avaliações recentes e com fotos

Não caia na armadilha das fotos profissionais da plataforma. Elas são lindas, mas às vezes estão mais desatualizadas que matéria do primeiro semestre.

Foque nas avaliações deixadas nos últimos 3 a 6 meses, de preferência com fotos tiradas por outros viajantes. Afinal, essas imagens mostram a real — tipo aquele colchão afundado, a parede descascando ou o banheiro que não bate porta.

Hostels com recepção 24h e lockers

Se o hostel for daqueles que fecha à noite ou não tem alguém pra ajudar em caso de emergência, melhor repensar. Recepção 24h é sinônimo de segurança e praticidade — afinal, a gente nunca sabe quando vai voltar da balada, né?

Já os lockers (armários individuais com chave ou cadeado) são indispensáveis pra guardar seus pertences com tranquilidade. Mochila largada no chão do quarto? Melhor não arriscar.

Airbnbs com anfitriões experientes e selo de “superhost”

No universo do Airbnb, anfitrião conta (e muito). Dê preferência para os que têm selo de “superhost” — são pessoas com avaliações altas, respostas rápidas e um histórico de boas experiências.

Esses anfitriões geralmente deixam instruções claras, são solícitos em caso de imprevistos e cuidam da casa como se fosse hotel boutique. Já os “donos-fantasmas” que não respondem mensagem… esses, a gente deixa no vácuo também.

Nota baixa e comentários suspeitos? Pode correr!

Sabe aqueles reviews que falam de mofo, barulho insuportável, vizinhança esquisita ou banheiro com encanamento zoado? Leve a sério. Comentários negativos repetitivos, mesmo que sejam antigos, indicam que o problema não foi resolvido.

Se o lugar tem mais crítica do que elogio, é sinal de que você pode estar prestes a pagar barato pra passar raiva. Nessa hora, confia nos relatos alheios — porque ninguém escreve review indignado à toa.

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Veja o que está incluso nos custos de uma trip universitária. / Foto: Freepik.

O que entra no pacote das trips universitárias? Nem só de cama vive a hospedagem

Muita gente escolhe só pelo valor da diária, mas esquece de avaliar os extras que podem salvar a grana do rolê.

No hostel, alguns mimos comuns:

  • Café da manhã incluso.

  • Tours gratuitos pela cidade.

  • Eventos temáticos e parcerias com agências de passeio.

Já no Airbnb, os bônus são outros:

  • Cozinha equipada = comida feita em casa.

  • Máquina de lavar (perfeita pra quem vai ficar vários dias).

  • Espaço pra todo mundo sentar junto e fazer um esquenta antes da balada.

Esses detalhes, somados, fazem toda a diferença no custo final da viagem.

Quando o barato sai caro (ou te salva do caos) nas trips universitárias

Imagina isso: grupo de sete pessoas escolhe um Airbnb no “precinho”, mas chega lá e descobre que só tem dois colchões infláveis e um banheiro. Resultado? Correria pra reservar outro lugar no meio da trip e grana indo embora.

Por outro lado, teve também quem pesquisou, leu reviews e escolheu um hostel com cozinha coletiva, armário individual e localização top. Dividiu com a galera e ainda sobrou pra conhecer restaurante bacana no último dia.

Ou seja, economizar sem estratégia pode sair bem caro — mas fazer uma escolha esperta pode salvar o rolê todo.

Afinal, o que vale mais a pena para trips universitárias?

A resposta é: depende da trip e do grupo. Se a ideia é se jogar na social, fazer novas amizades e viver intensamente o caos organizado da juventude, vai de hostel sem medo. Agora, se a pegada for conforto, praticidade e aquela resenha mais reservada com os amigos da facul, o Airbnb pode ser o caminho.

Seja qual for a escolha, o importante é aproveitar ao máximo cada segundo das trips universitárias. Porque no fim das contas, o que fica são as histórias pra contar — ou esconder.

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