Horas complementares e acessibilidade com libras

Já pensou em transformar inclusão em impacto e ainda garantir aquelas horas complementares da faculdade? Pois é, traduzir conteúdos acadêmicos e informativos para libras pode ser uma forma incrível de somar conhecimento, desenvolver novas habilidades e, de quebra, contribuir com a acessibilidade nas universidades e nas redes. Uma oportunidade que vai muito além do requisito obrigatório no currículo: é sobre empatia, inovação e transformação social.

Além disso, esse tipo de atividade tem ganhado cada vez mais espaço entre as instituições que valorizam práticas inclusivas e o protagonismo estudantil. E a melhor parte? Dá pra fazer sem sair de casa e com autonomia total ; Inclusive, já falamos disso por aqui em como conseguir horas complementares sem sair de casa. Agora, bora explorar como a linguagem de sinais pode se tornar um diferencial no seu histórico acadêmico?

Por que a acessibilidade importa no meio universitário?

A acessibilidade na universidade não é só uma pauta bonita, ela é urgente. A presença de estudantes surdos e com deficiência auditiva cresce a cada ano, e com isso vem o desafio (e a responsabilidade) de garantir que todos tenham acesso igualitário ao conteúdo acadêmico.

Traduzir materiais para libras é uma forma concreta de agir nessa direção. Seja em videoaulas, seminários, eventos científicos ou apresentações de TCCs, a presença de intérpretes ou conteúdos traduzidos faz toda a diferença. E adivinha quem pode ajudar com isso? Você.

Como funciona a tradução de conteúdos para Libras?

Você pode começar de forma simples, sem precisar ser fluente na linguagem. Se você já tem algum conhecimento ou está fazendo um curso básico, pode colaborar com projetos de extensão, grupos de acessibilidade da universidade ou canais no YouTube voltados para inclusão.

Aqui estão algumas formas de participar:

  • Revisar traduções feitas por outros estudantes que estejam aprendendo libras;

  • Traduzir conteúdos como resumos de aulas, roteiros de vídeo, trechos de apresentações ou podcasts;

  • Colaborar com intérpretes em eventos online da universidade;

  • Criar vídeos em Libras com conteúdos educativos e disponibilizar em plataformas gratuitas.

Muita gente acha que só quem é profissional pode fazer esse tipo de trabalho, mas não é bem assim. Se a atividade for supervisionada por alguém da área ou vinculada a um projeto institucional, ela pode ser validada e aproveitada como atividade complementar; Inclusive, tem mais exemplos bacanas em horas complementares com tradução de artigos.

Horas complementares com Libras em eventos e lives da universidade

Muitos eventos acadêmicos, como simpósios, congressos, lives e seminários, estão buscando se tornar mais acessíveis e é aí que você pode entrar! Se você já possui algum domínio em Libras, pode se oferecer para ajudar na tradução simultânea ou mesmo na preparação de materiais que serão apresentados ao público.

Mesmo que ainda esteja aprendendo, vale colaborar nos bastidores: preparando roteiros, revisando legendas, orientando colegas sobre a importância da Libras ou conectando organizadores com intérpretes certificados.

Essas ações também contam como horas complementares, desde que estejam devidamente documentadas com carga horária, descrição da atividade e assinatura de um responsável.

A melhor parte? Além de somar pontos no currículo, você ajuda a transformar a cultura da universidade, abrindo espaço para mais inclusão e participação.

Produção de conteúdo audiovisual para horas complementares com Libras

Outra forma de garantir horas complementares é produzindo conteúdos educativos em Libras, como vídeos curtos explicando temas de uma disciplina, resumos de leitura obrigatória ou até mesmo tutoriais de estudo.

Esses vídeos podem ser publicados em canais estudantis, perfis colaborativos ou mesmo enviados para coordenações de curso que busquem ampliar a acessibilidade dos materiais. Muitos projetos universitários precisam desse tipo de conteúdo, mas não têm mão de obra suficiente, é a sua chance de unir propósito e pontuação!

Se quiser, você pode também trabalhar em grupo com colegas de outros cursos: enquanto um roteiriza, outro grava e outro traduz. Além de tornar a experiência mais leve, isso estimula o trabalho em equipe, outro ponto bem valorizado quando o assunto é horas complementares.

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Libras: veja o que vale como horas complementares e o que não. / Foto: Freepik.

Horas complementares com Libras: o que vale e como comprovar?

Um ponto que sempre gera dúvida é: como garantir que a tradução para Libras realmente seja validada como horas complementares?

Cada universidade tem suas próprias regras, mas algumas dicas valem para quase todos os casos:

  • Atividades devem estar vinculadas a um projeto, evento ou professor responsável;

  • É essencial ter um relatório simples, com carga horária, descrição da atividade e validação (assinatura ou registro oficial);

  • Se for conteúdo publicado online, adicione links, prints ou certificados de participação;

  • Guarde tudo em uma pasta digital ou física organizada, isso ajuda muito na hora da entrega.

Lembrando que o mais importante é mostrar que houve aprendizado, envolvimento e contribuição com a comunidade acadêmica. Quando você junta Libras, criatividade e comprometimento, as horas complementares viram consequência.

Benefícios de unir Libras e sua formação acadêmica

Além das tão desejadas horas complementares, essa iniciativa traz uma lista de ganhos pessoais e profissionais que vale a pena considerar:

Expansão de habilidades

Traduzir para Libras desenvolve sua comunicação, sensibilidade cultural e domínio de linguagens visuais. Um diferencial gigante para áreas como educação, comunicação, saúde e direito.

Olhar mais inclusivo

Participar de atividades que promovem inclusão muda a forma como você enxerga o mundo. Você passa a identificar barreiras invisíveis e propor soluções práticas.

Pontos no currículo

Atividades assim mostram que você se preocupa com causas sociais e que está disposto(a) a ir além da média. E isso, claro, chama atenção de recrutadores.

Onde encontrar oportunidades?

Mesmo que sua universidade não tenha um projeto específico, vale a pena procurar:

  • Centros acadêmicos e ligas estudantis com ações inclusivas;

  • Projetos de extensão voltados à acessibilidade;

  • Professores e coordenadores que desenvolvam materiais audiovisuais;

  • Plataformas como YouTube e Instagram, com criadores que compartilham conteúdos traduzidos para Libras e precisam de apoio para roteirização e edição.

Se tiver interesse em se aprofundar, procure também por cursos gratuitos de Libras oferecidos por universidades federais, institutos técnicos e até pelo próprio MEC.

O que considerar antes de começar?

Antes de se jogar nessa missão, alguns pontos merecem atenção:

  • Tenha orientação ou supervisão sempre que possível, principalmente se for traduzir conteúdos acadêmicos complexos;

  • Combine as regras de validação com a coordenação do seu curso, para garantir que as atividades sejam reconhecidas como horas complementares;

  • Valorize o respeito à comunidade surda, seguindo boas práticas, evitando estereótipos e buscando sempre aprender com quem vive essa realidade todos os dias.

Libras não é só uma ferramenta, é uma ponte entre mundos e você pode ajudar a construí-la.

Transforme suas horas complementares em impacto social

Conseguir horas complementares traduzindo conteúdos para libras é mais do que uma tarefa acadêmica. É uma forma de expandir sua visão de mundo, colocar em prática valores como empatia e inclusão, além de contribuir para um ambiente universitário mais justo e acessível.

Com tantas possibilidades, desde pequenos vídeos até projetos de grande alcance, vale a pena se jogar nessa ideia e buscar jeitos criativos de somar pontos com propósito.

Ah, e se quiser continuar explorando outras formas alternativas de ganhar horas complementares sem sair do sofá, dá uma olhada nesse outro conteúdo que a gente preparou com carinho: como conseguir horas complementares sem sair de casa.

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