Estudante de Jornalismo da Uniso faz cobertura das Olimpíadas em Paris

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Estudante de jornalismo em frente a Torre Eiffel para cobertura das Olimpíadas

Em 2024, os olhos do mundo voltam para Paris, onde os Jogos Olímpicos reúnem os melhores atletas em uma competição histórica. Entretanto, além dos esportistas, além disso há histórias de outros protagonistas que também brilham por trás das câmeras e dos microfones. Uma dessas histórias é a de Vitor Silva, um estudante de jornalismo da Universidade de Sorocaba (Uniso). Ele se destaca por sua atuação como repórter durante as Olimpíadas de Paris. No segundo semestre da faculdade, o estudante de jornalismo Vitor embarcou para a França e fez cobertura especial, que envolveu quatro grandes rádios brasileiras: Tropical FM, Rádio Atitude Online, Jovem Pan Sorocaba e Rádio Web 360.

A jornada olímpica de um estudante de Jornalismo

A experiência de cobrir as Olimpíadas é, sem dúvida, o sonho de muitos jornalistas esportivos. Para Vitor Silva, essa oportunidade chegou mais cedo do que ele poderia imaginar. No auge dos seus 18 anos e ainda no segundo semestre do curso de jornalismo na Uniso, Vitor conseguiu uma chance única. Ele fez parte da cobertura de um dos maiores eventos esportivos do planeta, as Olímpiadas. Essa aventura durou os primeiros nove dias dos Jogos Olímpicos e foi realizada em parceria com quatro emissoras de rádio brasileiras. Sendo todas elas reconhecidas por sua atuação no jornalismo esportivo e de entretenimento.

A parceria com rádios como a Tropical FM, uma das líderes de audiência no interior paulista, e a Jovem Pan Sorocaba, reconhecida por sua abrangência em coberturas ao vivo, permitiu que Vitor estivesse presente em momentos importantes dos Jogos. Além dessas, a Rádio Atitude Online, com seu foco no jornalismo esportivo digital, e a RWE 360, especializada em esportes, também colaboraram para que o jovem tivesse a chance de expandir suas habilidades em um ambiente dinâmico e de alta exigência.

Multimídia e desafios do Jornalismo Esportivo

Em um mundo cada vez mais digital, Vitor Silva soube explorar a oportunidade de trabalhar com diferentes mídias durante a cobertura das Olimpíadas. Além de realizar transmissões ao vivo para as rádios, o jovem jornalista também produziu conteúdo multimídia, alimentando redes sociais, criando vídeos e reportagens em áudio. Essa habilidade de atuar em diversas plataformas é fundamental no cenário atual do jornalismo, e Vitor mostrou que estava à altura do desafio.

“Cobrir um evento como as Olimpíadas exige rapidez, precisão e, principalmente, versatilidade. Você precisa estar pronto para se adaptar a diferentes situações e usar a tecnologia a seu favor”, conta o estudante. Segundo ele, a experiência em Paris está sendo enriquecedora, tanto para sua carreira quanto para seu desenvolvimento acadêmico. A vivência em uma cobertura esportiva de grande porte também proporcionou a Vitor um contato direto com a realidade do jornalismo esportivo, o que muitas vezes não é possível dentro das salas de aula.

A experiência de ser um estudante e já entrevistar Zé Roberto Guimarães

Entre os momentos mais marcantes de sua cobertura, um dos destaques foi a entrevista com Zé Roberto Guimarães, treinador da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino. O Brasil, que vinha em uma campanha de vitórias, sofreu sua primeira derrota nas semifinais dos Jogos Olímpicos, enfrentando a forte equipe dos Estados Unidos. O jogo terminou em 3×2 para as norte-americanas, um revés que abalou a torcida brasileira, mas que não diminuiu as chances de o time conquistar uma medalha de bronze.

Vitor Silva Estudante de jornalismo com Zé Roberto Guimarães
Da esquerda para a direita: Vitor Silva e Zé Roberto Guimarães

Zé Roberto, em entrevista concedida a Vitor Silva, compartilhou suas expectativas e impressões sobre o desempenho de sua equipe. Para o técnico, a competitividade no vôlei feminino é alta e cada partida representa um desafio à parte. “Não existem favoritos, mas temos feito um bom trabalho. A preparação da equipe foi intensa, e agora é hora de manter o foco para alcançar nosso objetivo”, afirmou o treinador.

Sendo assim, essa entrevista foi um dos momentos de maior destaque para Vitor, não só por estar diante de uma figura tão respeitada no esporte, mas também por poder compartilhar essa experiência com o público brasileiro, que acompanhava ansiosamente o desenrolar das competições.

Competição de Rugby e a imponência do Stade de France

Outro ponto que chamou a atenção do jovem repórter foi a competição de Rugby Sevens, que também tem atraído muitos espectadores. No gigantesco Stade de France, com capacidade para mais de 80 mil pessoas, Vitor acompanhou de perto uma das partidas mais emocionantes da modalidade. O estádio, localizado em Saint-Denis, foi palco de diversos eventos esportivos e, durante as Olimpíadas, foi amplamente utilizado para várias competições. Em uma dessas partidas, o Brasil enfrentou o Japão, mas infelizmente foi eliminado após uma dura derrota, com o placar final de 39×12.

Stade de France, principal estádio da copa do mundo de 1998
O Stade de France está localizado na cidade de Saint-Denis. O estádio foi construído para receber os jogos da Copa do Mundo de 1998 (Foto: Vitor Silva)

Vitor descreveu o ambiente do Stade de France como eletrizante. “Estar aqui, no meio dessa atmosfera olímpica, é algo indescritível. O apoio da torcida, o som dos gritos de incentivo, e toda a energia desse lugar são impressionantes. Mesmo com a derrota, a sensação de estar cobrindo algo tão grandioso é surreal”, relatou o estudante.

O valor da experiência acadêmica na prática

Para a Universidade de Sorocaba, a participação de Vitor Silva nas Olimpíadas de Paris é um motivo de orgulho. A experiência adquirida pelo estudante em um evento dessa magnitude certamente agregará valor à sua formação, além de inspirar outros alunos a buscarem oportunidades semelhantes. O curso de jornalismo da Uniso tem se destacado por incentivar seus alunos a buscarem experiências práticas desde cedo, e a história de Vitor é um reflexo desse compromisso.

O professor coordenador do curso de jornalismo da Uniso comentou sobre a importância desse tipo de oportunidade: “Ter um aluno nosso cobrindo as Olimpíadas é motivo de grande satisfação. Isso mostra que estamos preparando nossos estudantes para o mercado de trabalho e que eles estão prontos para enfrentar desafios desde cedo.”

Expectativas para o futuro do estudante de Jornalismo

Com o fim das Olimpíadas se aproximando, Vitor Silva ainda terá alguns dias de cobertura intensa pela frente. As próximas transmissões em parceria com as rádios Tropical FM, Rádio Atitude Online, Jovem Pan Sorocaba e RWE 360 continuarão a levar ao público brasileiro as últimas novidades sobre os jogos, incluindo a disputa pelo bronze no vôlei feminino, onde o Brasil enfrentará a Turquia.

Vitor já adiantou que pretende continuar investindo em sua carreira no jornalismo esportivo, aproveitando cada oportunidade para aprimorar suas habilidades e expandir seu portfólio. “Estar aqui foi um aprendizado incrível. Aprendi a lidar com a pressão, a importância de estar bem informado e, principalmente, a contar boas histórias. Mal posso esperar para voltar e aplicar tudo o que vivi aqui no Brasil”, conclui o jovem repórter.

Em suma, essa experiência olímpica certamente abrirá portas para o futuro de Vitor Silva no jornalismo, e o que começou como uma viagem de aprendizado pode muito bem se transformar em uma carreira brilhante no mundo esportivo.

Texto por Vitor Silva.

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