eSports: torneios que valem horas complementares

Todo universitário já ouviu falar nelas: as temidas horas complementares. Mas calma, elas não são um bicho de sete cabeças, muito pelo contrário. Essas atividades extracurriculares existem justamente pra enriquecer sua formação.

Ou seja, é a faculdade dizendo: “vai além da sala de aula!”. E adivinha? Hoje em dia, até participar de campeonatos de eSports pode contar pontos no seu histórico acadêmico. Sim, jogar pode te fazer ganhar tempo, literalmente!

Sim, eSports valem horas complementares!

Os eSports, ou esportes eletrônicos, vêm ganhando espaço não só nos consoles e PCs, mas também nas universidades. Campeonatos de League of Legends, Valorant, CS:GO, Free Fire e muitos outros têm sido reconhecidos por instituições de ensino como atividades válidas para cumprir as tais horas complementares.

Esse reconhecimento vem de um entendimento mais amplo: eSports não envolvem apenas jogo, mas também estratégia, trabalho em equipe, comunicação, raciocínio lógico e gestão do tempo. Tudo aquilo que uma boa formação também valoriza.

Jogar virou coisa séria e pode até contar no seu currículo universitário.

Como funciona a validação das horas complementares?

Cada faculdade tem suas próprias regras, claro. Mas o processo costuma seguir uma linha parecida:

  • Você participa de um torneio ou campeonato organizado (de preferência com certificado ou comprovante);

  • O evento precisa ter respaldo institucional (organizado por uma liga, entidade estudantil, empresa parceira ou pela própria faculdade);

  • Você entrega a documentação no setor responsável da sua universidade (normalmente a coordenação de curso ou secretaria);

  • E pronto: horas complementares garantidas!

Ah! E não precisa, necessariamente, ser um jogador profissional. Muitas vezes, só o fato de participar já vale. Isso inclui não só quem compete, mas também quem organiza, narra, transmite ou administra as partidas. A cadeia dos eSports é ampla, e todos podem ser incluídos.

O que vale como horas complementares?

Nem só de jogar vive o gamer universitário. As faculdades costumam aceitar como atividade complementar:

  • Participação em torneios oficiais (mesmo como reserva);

  • Organização de eventos ou campeonatos;

  • Criação de conteúdo sobre eSports (artigos, vídeos, transmissões);

  • Participação em oficinas, workshops ou minicursos relacionados ao tema;

  • Voluntariado em eventos presenciais de games.

Tudo isso pode ser validado, desde que esteja documentado. Aliás, anota essa: sempre peça comprovante, certificado ou ata de presença. Se não tiver, não vale.

Como integrar horas complementares com projetos de eSports

Muitos estudantes estão indo além dos torneios e criando projetos universitários ligados ao universo dos eSports. É possível desenvolver um TCC sobre o impacto dos jogos eletrônicos na educação, propor oficinas para calouros aprenderem sobre organização de campeonatos ou até montar uma liga interna de jogos na faculdade.

Esses projetos podem gerar uma carga generosa de horas complementares, além de colocar você em destaque dentro da universidade.

Se sua faculdade valoriza iniciativas de extensão, melhor ainda: você pode unir eSports, aprendizado e reconhecimento institucional com uma boa dose de criatividade.

Bastidores que valem horas: eSports além do player

Nem todo mundo quer ser o MVP do time. E tudo bem! Quem atua nos bastidores também pode validar suas atividades como horas complementares. Dá pra participar como:

  • Caster (narrador de partidas);

  • Organizador de brackets e cronogramas;

  • Designer de arte para divulgação;

  • Técnico ou coach da equipe;

  • Responsável por redes sociais do evento.

Essas funções são tão importantes quanto estar jogando. E o melhor: envolvem habilidades técnicas e interpessoais que pesam bastante no currículo.

Documentação exigida para validar torneios de eSports

Um ponto que costuma gerar dúvida é sobre a documentação necessária para transformar eSports em horas complementares. Em geral, você vai precisar de:

  • Certificado de participação (digital ou impresso);

  • Comprovante de organização ou apoio, caso atue nos bastidores;

  • Prints ou links de transmissão, se for um evento online;

  • Relatório descritivo, com resumo do evento e seu papel nele.

Vale lembrar que cada instituição tem regras próprias, então sempre consulte seu coordenador de curso antes de iniciar.

o-impacto-dos-eSports-na-formação-acadêmica
Entenda como os eSports podem impactar a formação. / Foto: Freepik.

O impacto dos eSports na formação acadêmica

Participar de um campeonato de eSports é mais do que diversão — é aprendizado na prática. Você lida com pressão, trabalha em equipe, aprende a montar estratégias, desenvolve foco e ainda se comunica em tempo real com sua equipe. Parece aula de liderança com bônus de adrenalina.

Além disso, muitas faculdades já perceberam que os estudantes engajados com eSports tendem a desenvolver habilidades que vão muito além do jogo — e que têm tudo a ver com o mundo profissional.

Quer ver mais exemplos de como o jogo pode estar diretamente ligado à educação? Então dá uma passada neste conteúdo sobre gamificação e aprendizado e entenda o poder dos games na sala de aula (e fora dela!).

Habilidades que os eSports desenvolvem

Para convencer até os professores mais céticos, vale listar algumas habilidades desenvolvidas em torneios de eSports que são supervalorizadas no mercado de trabalho:

  • Pensamento estratégico;

  • Tomada de decisão sob pressão;

  • Trabalho em equipe;

  • Resolução de problemas;

  • Capacidade de concentração;

  • Adaptação a mudanças rápidas;

  • Gestão de tempo.

Spoiler: esses são os mesmos soft skills que as empresas amam.

Dicas para aproveitar melhor essa oportunidade

Quer se destacar e garantir aquelas horas complementares com muito estilo? Aqui vão algumas dicas práticas:

  1. Escolha torneios sérios: busque campeonatos com certificado ou reconhecidos por instituições.

  2. Registre tudo: print de inscrição, e-mails de confirmação, resultado final. Quanto mais provas, melhor.

  3. Documente sua participação: grave trechos da partida, escreva um pequeno relatório ou faça um post com resumo da sua experiência.

  4. Converse com sua coordenação: entenda o que exatamente sua faculdade aceita e se há um número máximo de horas por esse tipo de atividade.

  5. Monte seu portfólio gamer: se você curte muito a área, isso pode até abrir portas pro seu futuro profissional.

Jogo válido e certificado de horas complementares em mãos

Ganhar horas complementares nunca foi tão divertido. Com os eSports ganhando cada vez mais espaço dentro das universidades, unir paixão, aprendizado e pontuação acadêmica ficou fácil. Se você já curte competir ou organizar partidas, aproveita essa chance de transformar seu talento em reconhecimento oficial.

E se estiver se perguntando se isso tudo vale mesmo, a resposta é simples: sim, vale. Vale como experiência, como networking, como currículo — e claro, como horas complementares também.

POSTS RECENTES

ARTIGOS RELACIONADOS