Como são as festas universitárias de outros países?

Sabe aquelas histórias malucas que você ouve sobre festas universitárias nos EUA, Alemanha ou Austrália? Pois é, o mundo acadêmico vai muito além dos estudos e, em muitos lugares, a cultura festiva é um espetáculo à parte. Se no Brasil a gente já tem eventos épicos, como os tradicionais open bars e os inesquecíveis trotes, em outros países a vibe pode ser bem diferente — ou até mais insana.

Bora dar um “rolê global” e ver como a galera celebra a vida universitária mundo afora?

As festas universitárias nos outros países

Estados Unidos: fraternidades, cerveja pong e muito college spirit

Começamos pelo clichê mais famoso do cinema: as fraternidades e irmandades norte-americanas. Lá, as festas universitárias são praticamente um estilo de vida. Rola de tudo: desde o clássico red cup (sim, aquele copo vermelho onipresente em qualquer festa gringa) até disputas de beer pong que mais parecem modalidades olímpicas.

Mas não pense que é bagunça sem limites. Essas festas têm regras, comissões organizadoras, e muitas vezes arrecadam fundos para causas sociais. O open bar? Rola, mas com restrições — já que a maioridade é 21 anos. Quem é pego furando essa regra pode se complicar bonito.

Alemanha: cerveja, techno e tradição

Na terra da Oktoberfest, o álcool não é exatamente uma novidade. Mas as festas universitárias na Alemanha têm um ar mais livre e alternativo. Por lá, muitos eventos acontecem dentro das próprias universidades ou em clubes independentes organizados por coletivos estudantis. Techno é trilha sonora quase obrigatória.

O conceito de open bar não é tão comum, mas as bebidas são vendidas a preços acessíveis e o lema é curtir com respeito. Ah, e prepare-se para festas longas, com muita gente dançando até o sol aparecer.

Reino Unido: pub crawls e fantasias bizarras

Os britânicos têm um jeitão todo especial de festejar. Uma das tradições mais populares nas universidades do Reino Unido é o pub crawl, que nada mais é do que um “rolezinho etílico” por vários bares numa mesma noite. Os estudantes montam roteiros e vão de pub em pub com fantasias criativas (às vezes, bizarras mesmo) e desafios para cumprir em cada parada.

As festas organizadas pelos diretórios estudantis (os unions) também bombam, com open bar controlado e ambientes temáticos. E mesmo sendo uma cultura mais reservada no dia a dia, a galera britânica sabe se soltar na balada universitária.

Austrália: clima de verão e integração multicultural

Com praias ao redor e clima parecido com o nosso, a Austrália tem festas universitárias que misturam culturas do mundo inteiro. Afinal, o país recebe uma quantidade enorme de intercambistas. Lá, as uni parties são organizadas tanto por estudantes locais quanto por associações internacionais.

O estilo é bem descontraído, com muitas festas ao ar livre, festivais dentro do campus e até churrascos (sim, o famoso barbie australiano) com direito a DJ. O open bar pode aparecer em eventos maiores, mas geralmente rola mais sistema de vouchers ou bebidas vendidas em valores simbólicos.

Além das festas tradicionais, muitas universidades australianas organizam eventos interativos como silent discos (onde cada um usa fones com música) e festivais de cores, inspirados no Holi Festival indiano. São eventos que promovem a diversidade cultural e incentivam a participação de alunos de diferentes origens — o que é bem a cara da Austrália.

Japão: moderação, karaokê e integração

O Japão tem uma abordagem mais moderada quando o assunto é festa universitária. Ainda assim, existe uma tradição muito forte de socialização entre veteranos e calouros. Os eventos mais populares são os enkai, encontros com comida e bebida que acontecem em izakayas (bares japoneses) ou salões reservados.

Não espere grandes open bars ou música alta — o foco é conversar, cantar karaokê e construir laços. Mas não se engane: alguns encontros viram noitadas épicas com direito a segunda e terceira rodada em lugares diferentes.

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Fraternidades, pubs e galpões parisienses: as festas nunca são iguais. Veja! / Foto: Unsplash.

França: pique underground e festas universitárias em lugares inusitados

A vida universitária na França também tem seu charme. Em Paris, Lyon ou Toulouse, por exemplo, é comum encontrar festas organizadas em espaços alternativos como galpões, armazéns ou até em barcos no rio Sena. Muitas dessas festas têm uma pegada underground, com música eletrônica e gente estilosa dançando até tarde.

Os franceses não são muito chegados em open bar no modelo brasileiro, mas adoram vinho, cerveja artesanal e drinques criativos vendidos no próprio evento. A ideia é curtir com elegância, sem perder a espontaneidade.

América Latina além do Brasil: muita música e festa de verdade

Nossos vizinhos também sabem como se faz. Na Argentina, por exemplo, as fiestas universitarias podem ser enormes, com DJs famosos e toda uma estrutura digna de festival. No México, a coisa é tão intensa que há até festas ligadas a datas religiosas — como a do Dia de los Muertos, que vira celebração temática entre universitários.

Em países como Colômbia, Chile e Peru, a vibe é parecida: muita dança, integração entre cursos e aquele mix entre cultura local e global. O open bar aparece, sim, mas muitas vezes o foco está mais na música, nas performances ao vivo e no clima coletivo da festa.

Afinal, o que aprendemos com as festas universitárias dos outros países?

Se tem uma coisa que une estudantes do mundo todo, é essa vontade de celebrar os bons momentos da faculdade. E, claro, fazer isso com estilo próprio. Cada cultura traz seu tempero para o universo das festas universitárias — seja com open bar, competições de cerveja ou karaokê em grupo.

E se você curte saber como o rolê acontece por aqui, dá uma olhada nas melhores festas universitárias de São Paulo e veja como o Brasil também tem seu brilho único.

Vale lembrar também que essas experiências vão muito além da diversão. As festas universitárias dos outros países são espaços onde nascem amizades, projetos, conexões para a vida toda — e até amores que cruzam fronteiras. Elas são parte da cultura estudantil tanto quanto as aulas e os trabalhos em grupo.

No fim, não importa o país: o espírito universitário tem sempre aquela dose perfeita de amizade, diversão e memórias que vão ficar pra vida toda.

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