Se tem uma coisa que universitário adora é um rolê com propósito. E quando dá pra transformar uma viagem em horas complementares, a experiência fica ainda mais gostosa! A boa notícia é que, sim, existem jeitos totalmente válidos (e muitas vezes pouco explorados) de acumular essas horas obrigatórias enquanto você conhece novos lugares.
A seguir, mostramos como unir o útil ao inesquecível e ainda turbinar seu currículo com vivências fora da sala de aula.
Como as viagens entram nas horas complementares?
Você já deve saber que as horas complementares são uma exigência da maioria dos cursos superiores no Brasil, certo? Elas servem pra garantir que você tenha uma formação mais ampla, que vá além das disciplinas obrigatórias. E é aí que as viagens entram em cena.
Dependendo do foco e da organização da viagem, ela pode ser considerada uma atividade de extensão, cultural, acadêmica ou até científica. Tudo depende do tipo de experiência que você vai vivenciar, do vínculo com sua área de estudo e, claro, da comprovação formal (sim, guardar certificados, ingressos e registros é essencial!).
Tipos de viagem que podem valer horas complementares
Vamos ao que interessa: que tipo de viagem pode ser contabilizada como horas complementares?
Viagens acadêmicas e excursões universitárias
Essas são as mais óbvias (e fáceis de validar). Se o seu curso organiza visitas técnicas, congressos, seminários, feiras, exposições ou até intercâmbios de curta duração, é possível registrar tudo como atividade complementar. O segredo? Participar ativamente e guardar o certificado de participação ou um relatório assinado pelo responsável.
Viagens culturais com foco educacional
Foi ao museu, assistiu a uma peça de teatro, participou de um festival de cinema ou visitou um patrimônio histórico durante uma viagem? Isso pode contar sim! O importante é relacionar a atividade com o seu curso e justificar o aprendizado envolvido. Às vezes, um simples relatório reflexivo já é suficiente.
Intercâmbios e experiências internacionais
Se você participou de programas como o Ciências sem Fronteiras, intercâmbios voluntários, cursos de idiomas fora do país ou projetos sociais no exterior, saiba que eles também entram como horas complementares. Além de enriquecer seu repertório cultural, mostram iniciativa e abertura ao novo.
Congressos, simpósios e eventos durante viagens
Tá rolando um congresso em outra cidade? Ou um simpósio incrível na sua área de formação? Essa é uma das formas mais diretas de transformar viagens em aprendizado validado. O segredo é ter o certificado ou até mesmo apresentar um resumo simples do evento na sua instituição.
Mas como validar as horas complementares depois da viagem?
Não adianta só fazer a mala e sair por aí. Se quiser transformar uma experiência de viagem em horas complementares, é preciso documentar tudo certinho. Aqui vai um checklist simples:
Certificados de participação (se tiverem carga horária, melhor ainda!)
Relatórios reflexivos (contando o que aprendeu e relacionando com o curso)
Comprovantes de inscrição ou presença (para eventos ou atividades culturais)
Fotos, ingressos ou folhetos (como apoio para contextualizar o relatório)
Dica: antes de qualquer coisa, confira as regras da sua instituição. Cada faculdade tem critérios diferentes para validar essas atividades. Em caso de dúvida, troque uma ideia com o coordenador ou responsável pelas horas.
Dicas práticas para aproveitar viagens como oportunidades acadêmicas
Registre tudo, mas com propósito
Não precisa virar blogueirinho acadêmico, mas fazer fotos, vídeos curtos e anotações ajuda muito na hora de justificar a atividade. Pode usar isso para montar um portfólio ou apresentação, se for necessário.
Planeje atividades que façam sentido com seu curso
Estuda arquitetura? Vá atrás de prédios históricos, museus de arte ou cidades planejadas. Faz biologia? Que tal visitar reservas ecológicas ou participar de atividades de preservação ambiental? Tudo o que tiver a ver com seu curso pode ser argumento para conseguir a validação.
Aproveite eventos que coincidam com suas viagens
Antes de comprar a passagem, vale dar uma olhada no calendário cultural e acadêmico da cidade de destino. Vai que tem algo incrível acontecendo justo na semana em que você vai estar lá?
Viagens como parte de projetos de extensão
Nem todo mundo sabe, mas alguns projetos de extensão universitária incluem viagens para outras cidades — seja para atuar em comunidades, participar de ações de saúde, educação ou cultura. Esses projetos são reconhecidos institucionalmente e, em muitos casos, já vêm com as horas complementares contabilizadas.
Além de contribuir com a sociedade, você ainda preenche o currículo com experiências transformadoras. É uma forma prática de desenvolver empatia, responsabilidade social e trabalho em equipe — habilidades muito valorizadas no mercado de trabalho. E o melhor: muitas vezes esses projetos oferecem auxílio transporte, hospedagem e alimentação, facilitando o acesso.
Dica bônus: monte um diário de bordo acadêmico
Criar um diário de bordo pode ser uma forma prática (e até divertida) de registrar sua viagem com foco acadêmico. Nele, você pode anotar os lugares visitados, descrever as experiências, relacionar com conteúdos do curso e refletir sobre o que aprendeu.
Esse tipo de material pode ser apresentado como relatório na faculdade — e, dependendo da instituição, vale como documentação oficial para validar as horas. Se quiser caprichar, adicione fotos, horários, falas de palestrantes, observações sobre o local e tudo mais que ajude a contar a história da sua viagem. E aí, bora registrar o rolê com um olhar universitário?
Inspiração extra para suas horas complementares
Nem sempre dá pra colocar o pé na estrada, mas isso não te impede de ganhar horas complementares com experiências “viajantes”. Já pensou em fazer um tour virtual por museus? Ou participar de eventos online em outras regiões? Se esse for o seu momento, dá uma olhada nestes dois conteúdos que separamos pra você:
- Como conseguir horas complementares sem sair de casa;
- Maneiras alternativas de conseguir horas complementares.
O mundo é grande e seu currículo pode ser também. Aproveite o propósito das horas complementares!
Fazer uma boa viagem já é ótimo. Agora, transformar isso em aprendizado formal e ainda abater parte das suas horas complementares? Melhor ainda. Com um pouco de planejamento e criatividade, dá pra fazer o passaporte e o histórico escolar caminharem juntos.
Seja viajando pelo interior do seu estado ou atravessando o oceano, o importante é buscar experiências que expandam seus horizontes e tragam algum tipo de contribuição pra sua formação. Porque, no fim das contas, estudar também é viver e viajar é uma das formas mais completas de fazer isso.