Se tem uma coisa que nunca falta no universo acadêmico são festas universitárias. Elas são quase um ritual de passagem, um ponto de encontro entre calouros e veteranos, e uma vitrine de personagens icônicos que, não importa o campus, sempre aparecem. Não importa se o som é eletrônico, pagode ou funk — o rolê tem seus tipos clássicos e, se você já foi em pelo menos uma dessas festas, com certeza vai reconhecer alguns deles aqui.
Vem ver se você ou seus amigos entrariam nessa lista (spoiler: provavelmente sim).
As 10 personas que você encontra em todas as festas universitárias
1. O rei do open bar
Ele sabe todos os horários em que as bebidas serão repostas, já decorou o caminho até o bar e tem, de fato, um talento especial pra furar fila com carisma. Anda com o copo sempre cheio e vira guia turístico pros novatos: “ali é o bar de drinks, ali é o de cerveja, e aquele ali é o bar secreto que ninguém descobriu ainda”. Em resumo, ele não apenas aproveita o open bar — ele vive o open bar.
2. A pessoa que “só veio acompanhar”
Ela jura que só foi pra dar um oi e que nem curte tanto esse tipo de festa, mas… três drinks depois, já tá dançando em cima do banco com uma tiara de neon e abraçando desconhecidos. O famoso “não queria vir, mas até que tá bom”.
3. O fiscal do setlist
O DJ é profissional? Sim. A estrutura é de festival? Também. Mas isso não impede esse ser do rolê de ficar o tempo todo reclamando da música. “Esse remix matou a original!”, “cadê o funk das antigas?”, “nossa, só toca eletrônico agora?” — tudo isso enquanto dança no ritmo, é claro. Crítico musical não oficial da festa.
4. O casal que termina e volta no meio da festa
Eles discutem, choram, terminam, voltam, juram amor eterno… e tudo isso antes da meia-noite. Já viraram entretenimento fixo do evento. Alguns até fazem apostas: “quanto tempo até eles brigarem de novo?”
5. O bêbado filósofo
Depois de duas latas de cerveja e um shot de tequila, ele vira o Sócrates do rolê. Quer discutir existência, propósito, a matrix e o sistema educacional. Do nada, já tá emocionado falando sobre o avô que sempre acreditou nele.
6. A influencer do rolê
Com o celular sempre na mão e a ring light portátil na bolsa, essa pessoa transforma a festa em conteúdo. Faz selfie na entrada, mostra o look, avalia os drinks e ainda grava dancinha com filtro. É quase um vlog em tempo real.
7. O sumido que todo mundo achou que tinha trancado
Ninguém via essa pessoa desde o semestre passado. Nem no RU, nem na sala, nem no grupo da turma. Mas na festa? Ela aparece plena, como se nada tivesse acontecido, dizendo que só estava “resolvendo umas coisas”.
8. A pessoa que exagera (e precisa ser resgatada)
Todo rolê tem. A que bebeu além da conta, tropeçou no canteiro, perdeu o celular e agora tá sentada no meio-fio pedindo coxinha. Os amigos fazem rodízio pra cuidar e alguém sempre vira “pai” ou “mãe” da missão.
9. O fotógrafo da galera nas festas universitárias
Também conhecido como anjo. Isso porque, mesmo sem ser profissional, ele vira o fotógrafo oficial da turma. Pede pose, tira foto de todo mundo, manda em HD e ainda edita no Snapseed. O feed da galera só existe graças a ele.
10. O sobrevivente do after
A festa acabou faz horas, mas essa pessoa ainda quer mais. Organiza o after, chama geral no grupo, aparece com energético e pão de queijo às 6h da manhã e pergunta: “onde é o próximo rolê?”
Personas extras para outros tipos de festas universitárias
Quem conhece sabe: o contexto universitário é sempre uma ótima desculpa para festejar. Tem espaço e lugar para tudo, portanto, vamos falar um pouco sobre as personalidades que se fazem presentes nas festas universitárias mais “caseiras” – como as de repúblicas, ou os rolês que acontecem de última hora (as resenhas/sociais).
O dono do cooler (e das regras do rolê)
Ele chega cedo, escolhe o melhor lugar da festa pra montar seu quartel-general e guarda o cooler com mais cuidado do que guarda a própria vida. Inclusive, já tem até senha pra pegar bebida. No fundo, ele queria estar num churrasco com playlist própria, mas está ali — na pista — com uma caixa de isopor e um espírito de liderança que impressiona.
O DJ de pendrive
Esse aqui já chegou com o pen drive no bolso e a cara de quem vai salvar a pista. Pede licença pro DJ oficial e, quando tem a chance, mete um set que mistura Charlie Brown Jr., funk raiz e até um techno aleatório. Ninguém pediu, mas todo mundo curte.
O rolezeiro raiz
Você sabe quem é. Aquele que vai em todas. Não perde uma festa, conhece o segurança pelo nome, tem as pulseirinhas de eventos passados no braço e já é praticamente patrimônio do campus. Se alguém precisa de informação sobre onde vai ser o próximo rolê, é com ele mesmo. Provavelmente já tá confirmado em três festas só neste fim de semana.

Por que esses personagens fazem as festas universitárias tão únicas?
Além da música, da bebida e da adrenalina de viver momentos fora da rotina acadêmica, o que realmente faz as festas universitárias serem memoráveis são as pessoas. Essa mistura de perfis, histórias e estilos transforma cada evento em algo único. Às vezes, nem importa o line-up: se a galera certa estiver presente, o rolê vai render história por semanas.
Se você curte esse tipo de aventura e quer saber onde vivem, o que comem e como curtir ainda mais, dá uma olhada nesse nosso conteúdo especial com as melhores festas universitárias de São Paulo. Só não vale esquecer de se hidratar, beleza?
E aí, qual tipo de pessoa é você nas festas universitárias?
Seja o filósofo bêbado ou o dono do cooler, todo mundo tem um papel pra desempenhar nessa novela que são os rolês acadêmicos. Aliás, o melhor: cada festa é uma nova chance de viver tudo isso de novo — ou criar um personagem inédito.
Enfim, se identificou? Então já compartilha com a galera, marca aquele amigo que sempre vira meme no dia seguinte e garante presença no próximo evento. Porque uma coisa é certa: nas festas universitárias, sempre vai ter alguém pra te fazer rir, dançar ou pelo menos ter uma boa história pra contar.